Matsés

Os Matsés, também conhecidos como Mayoruna, habitam a região de fronteira Brasil-Peru. Suas comunidades estão distribuídas ao longo da bacia do rio Javari, no extremo oeste da Amazônia brasileira, e, no Brasil, vivem na TI Vale do Javari junto com outros povos falantes de línguas das famílias Pano e Katukina. Guerras empreendidas pelos Matsés no século passado e a incorporação dos cativos de outros grupos indígenas da região fizeram com que se tornassem o mais numeroso dos povos Pano setentrionais.

Exímios caçadores, transitam por extensas áreas em expedições de caça e pesca e usam o conhecimento dos caminhos da floresta não só para defender seu território, como também para manejar os recursos. Alternando os sítios de caça, pesca e plantação de roças, os Matsés se previnem do esgotamento dos solos e dos animais, mesmo mantendo comunidades relativamente fixas nas margens dos rios, e assim garantem a ocupação e vigilância de suas terras. Nos últimos anos, os Matsés têm enfrentado a perda de familiares por causa de doenças decorrentes do precário atendimento à saúde na região.

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Os Matsés, também conhecidos como Mayoruna, habitam a região de fronteira Brasil-Peru. Suas comunidades estão distribuídas ao longo da bacia do rio Javari, no extremo oeste da Amazônia brasileira, e, no Brasil, vivem na TI Vale do Javari junto com outros povos falantes de línguas das famílias Pano e Katukina. Guerras empreendidas pelos Matsés no século passado e a incorporação dos cativos de outros grupos indígenas da região fizeram com que se tornassem o mais numeroso dos povos Pano setentrionais.

Exímios caçadores, transitam por extensas áreas em expedições de caça e pesca e usam o conhecimento dos caminhos da floresta não só para defender seu território, como também para manejar os recursos. Alternando os sítios de caça, pesca e plantação de roças, os Matsés se previnem do esgotamento dos solos e dos animais, mesmo mantendo comunidades relativamente fixas nas margens dos rios, e assim garantem a ocupação e vigilância de suas terras. Nos últimos anos, os Matsés têm enfrentado a perda de familiares por causa de doenças decorrentes do precário atendimento à saúde na região.